O governo chinês enviou 1,4 mil profissionais de saúde das forças armadas para atender os pacientes que chegarão ao Hospital Huoshenshan.
A CGTN afirma que muitas das equipes médicas que serão alocados no novo centro já têm experiência com casos como o coronavírus 2019-nCoV por terem participado da tentativa de contenção da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), na própria China, e no combate ao ebola em Serra Leoa e na Libéria.
O novo coronavírus tem 80% de similaridade com o vírus da Sars (também um coronavírus), responsável por um surto, entre 2003 e 2004, que teve 8.096 casos e 774 mortes, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Durante o surto da Sars, a China também fez esforços para colocar em pé um hospital em apenas seis dias.
De acordo com a CGTN, neste domingo o hospital estava praticamente pronto, mas os equipamentos internos ainda não estavam instalados.
Um segundo equipamento de saúde para infectados pelo novo coronavírus está em construção também na cidade Wuhan. O hospital Leishenshan deve ter 1,5 mil leitos e estar pronto no dia 5, com previsão para receber pacientes já no dia seguinte.
FONTE: ZH / RADIO GAÚCHA