Nós, da União Tradicionalista Viamonense (UTV), assim como os patrões e delegados eleitores que subscrevem esta petição, queremos manifestar nossa indignação em relação ao resultado da eleição para a presidência do MTG, que declarou Elenir Winck como a candidata eleita. Nos sentimos enganados. Viajamos dezenas, centenas de quilômetros para nos desclocarmos até a cidade de Lajeado, onde no sábado, 11, foi realizada a assembleia eletiva, para votar em uma candidata, e não em um conselheiro. 

Assim tal eleição foi tratada durante toda a campanha, por ambas as candidatas. Seriam duas mulheres na disputa. Assim, também, foi tratada a disputa eleitoral organizada pelo MTG. Entre duas candidatas, com seus nomes citados nominalmente, na cédula de votação.

No entanto, a comissão eleitoral, da qual fez parte um coordenador regional do MTG que, publicamente, fez campanha para a candidata Elenir Winck, optou por escolher, como critério de desempate (ambas obtiveram 530 votos válidos), o conselheiro mais idoso, e não a candidata mais idosa, o que garantiria a vitória a Gilda Galeazzi. Assim, foi declarada vencedora a candidata Elenir. O mais incrível disso: com duas chapas formadas por mulheres, um homem foi que decidiu a eleição.

Essa interpretação danosa do regulamento, que contrariou o resultado das urnas,  foi a mesma utilizada pela Justiça de Lajeado para suspender, imediatamente, a posse da candidata declarada eleita, sob pena de grave risco à credibilidade de nosso movimento.

Assim, nós, patrões e patroas e delegados eleitores solitamos que a Justiça não apenas mantenha essa suspensão da posse como determine, imediatamente, que Gilda Galeazzi seja declarada como a nova presidente do MTG, vontade expressada, democraticamente, nas urnas. Ou que, pelo menos, seja realizada uma nova eleição.